O Centrão está chegando lá. Com metade do governo Bolsonaro em curso, já teve boa parte de suas metas atingidas e, como dizia Dilma, dobradas, haja visto o pacote generoso de emendas parlamentares penduradas com as eleições para as presidências do Congresso.
Agora, a agremiação adesista suprapartidária enveredou por um novo jogo, a demissão de ministros.
Pazuello caiu – ainda que Arthur Lira, o presidente da Câmara e cada vez chamado de “Rei do Centrão”, não tenha emplacado a cardiologista de predileção.
O próximo alvo parece ser o chanceler Ernesto Araújo.
De volta de recente viagem à China, o deputado Fausto Pinato (PP-SP), líder da frente parlamentar Brasil-China, reclamou que, no mundo inteiro, os presidentes e ministros de Relações Exteriores estão no front das negociações pelas vacinas.
Mas não no Brasil.
“Aqui, preferem ir para Israel atrás de spray”, disse nesta segunda-feira (15), para quem quisesse ouvir, nos corredores esvaziados da Câmara.