Referência na América Latina na produção de revistas, o grupo editorial Abril foi vendido pela terceira geração da família fundadora por um valor simbólico para o empresário Fábio Carvalho, que topou assumir o passivo bilionário da empresa.
O processo ganha agora, em 2021, um novo ato.
Durante décadas, a paisagem da Marginal Tietê, em São Paulo, ficou marcada pela visão e pelo barulho do grande parque gráfico da empresa, com o letreiro verde inconfundível a encimá-lo.
Finalmente, depois de se desfazer de vários ativos, inclusive títulos como a revista Exame, a Abril agora se despede de seu parque gráfico. As revistas passaram a ser impressas em gráficas terceirizadas, e cerca de 250 funcionários, entre gráficos e administrativos, perderam seus empregos.
O leilão foi marcado para o mês de abril.