Revista Poder

Luciano Bivar

Luciano Bivar || Crédito: Michel Jesus/Câmara dos Deputados

Em fevereiro, Brasília inteira estava convencida de que Jair Bolsonaro estava de malas prontas para ingressar no partido Patriota. Hoje sem filiação, ele parece mais próximo da sigla que o elegeu, o PSL.

É que o Patriota não quer entregar o diretório com “porteira fechada” ao presidente, especialmente depois que o filho 01, o senador Flávio Bolsonaro (RJ), que também rumaria para a legenda, decidiu aderir ao Republicanos.

Bolsonaro reassumiu o diálogo com Luciano Bivar (PE), presidente do PSL e agora primeiro-secretário da Mesa Diretora da Câmara Federal, tão logo a maré no Congresso virou com as eleições de Arthur Lira e Rodrigo Pacheco para as presidências as Casas.

O acordo entre Arthur Lira e Bivar garantiu ao PSL a primeira-secretaria e a cabeça de comissões importantes, como a CCJ, de Bia Kicis (DF).

A cereja do bolo pode ser a briga entre Bivar e Joice Hasselmann (SP), ex-amiga de Bolsonaro e, ao que tudo indica, isolada no partido. A parlamentar foi aliada de primeira hora do presidente, chegando até a ser líder do governo no Congresso, com as bênçãos de Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Mas Joice apequenou-se após a perda dos cargos no governo, impulsionada pelas brigas com os filhos do presidente, teve um desempenho pífio na disputa pela prefeitura de São Paulo e recolheu-se ao mandato de deputada.

Segundo reportagem do portal Poder 360 publicada hoje, a deputada protagonizou uma briga rumorosa com Luciano Bivar no WhatsApp do partido.

Sem Joice nas imediações, é possível que o presida e Bivar celebrem uma alegre reconciliação.

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