Revista Poder

Valor para auxílio emergencial de R$ 44 bi amarra benefício em R$ 250

Senador Márcio Bittar (MDB-AC) discrimina montante e estabelece valor desejado pelo Governo; memória da votação de 2020, que triplicou valor inicialmente proposto pelo Planalto, vem à tona

Crédito: Filipe Castilhos/Sul21

Pode dar chabu a decisão do relator da PEC Emergencial, senador Márcio Bittar (MDB-AC), de determinar um valor preciso, R$ 44 bilhões, para o auxílio emergencial. O montante será suficiente apenas se o valor do auxílio mensal for aquele proposto pelo governo, de R$ 250.

É aceitar ou aceitar.

“Foi um absurdo o que fizeram. Não é hora de economizar dinheiro, o pobre não tem de onde tirar. Suas economias se acabaram ano passado. É dever do país zelar pelo seu povo e não é isso que temos visto por parte do Executivo”, disse a PODER Online a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR).

A ideia de deixar o orçamento mais enxuto foi sugestão dos governistas, que não se esqueceram da lição de abril passado, quando, inicialmente, o governo propôs R$ 200 de auxílio mensal, o Congresso elevou o valor para R$ 500 e, para não ficar no papel de perdedor, Bolsonaro trucou para R$ 600, com o anúncio sendo feito na hora da votação.

“O governo sabe que não tem mais bala na agulha para repetir essa escalada, temos que ser razoáveis. Achei correto o posicionamento do senador Márcio”, disse a PODER o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (Progressistas-PR).

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