Revista Poder

Michelle e Damares são novos alvos da Pfizer para vender vacina para o Brasil

Em tentativa extrema de reatar negociações e evitar veto presidencial a projeto do Senado, farmacêutica tenta sensibilizar mulheres preocupadas com doenças raras

Damares Alves e Michelle Bolsonaro || Crédito: Divulgação

Em vista da incapacidade do Governo Federal de conseguir comprar vacinas já disponíveis contra a Covid-19 da farmacêutica Pfizer por ver no contrato implicações legais que apenas outros dois países viram, o Senado decidiu se mexer.

E aprovou nesta quarta (24) projeto que permite que estados, municípios e o setor privado adquiram imunizantes sem a chancela da União. A medida também toca no imbróglio da responsabilidade civil, transferindo-a para o comprador.

Bolsonaro, então, disse que poderia “vetar” pontos do projeto.

Ao ouvir o truco presidencial, a Pfizer voltou a se mexer.

Depois de longa reunião, a empresa decidiu, muito a contragosto, buscar nova aproximação com o governo.

PODER Online apurou que não será nada ostensivo, a ideia é planejar uma campanha sobre outras vacinas e remédios da Pfizer, como os relacionados às doenças raras.

A equipe de lobistas da empresa foi acionada para tentar contato com as duas pontas-de-lança do governo no tema: a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e a ministra da Mulher e dos Direitos Humanos, Damares Alves.

O Dia Mundial das Doenças Raras é comemorado domingo, 28 de fevereiro. É a data limite para o approach.

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