Revista Poder

Joaquim Silva e Luna

General da reserva indicado à chefia da Petrobras tem seu nome apreciado pelo conselho administrativo da estatal; hoje à frente da Itaipu, militar foi ministro da Defesa de Michel Temer, encerrando tradição de ministros civis

Joaquim Silva e Luna || Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Alçado ao topo do noticiário da noite de sexta-feira por ter sido indicado por Jair Bolsonaro para a chefia da Petrobras, o general da reserva Joaquim Silva e Luna tem seu nome apreciado pelo conselho administrativo da estatal nesta terça-feira (23).

Silva e Luna está à frente da hidrelétrica Itaipu e antes havia sido ministro da Defesa do governo Michel Temer, rompendo com uma sucessão de ministros civis à frente dessa pasta. No Exército, havia sido chefe do Estado Maior da arma.

Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, o ex-presidente Michel Temer elogiou o militar, dizendo que “o Brasil e os acionistas vão se surpreender positivamente” com o indicado. É bem verdade que o “mood” de Temer é jamais criticar seu sucessor no palácio do Planalto, como ficou claro nesta entrevista à revista PODER de fevereiro.

Há muita preocupação com a possível interferência do presidente e de seu preposto na estatal no preço final da gasolina e do diesel. O militar disse também no Estadão que “não vê possibilidade de interferência” nos preços.

 

 

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