Revista Poder

Indicadores financeiros desabam, mas Bolsonaro quer mais bondades para caminhoneiros

Crédito: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Um café da manhã foi organizado nesta segunda-feira (22) no palácio do Planalto, com integrantes dos ministérios da Economia e da Infraestrutura, com a presença dos ministros e sua equipe técnica.

O assunto foi o complexo de perseguição do presidente Jair Bolsonaro e um pacote de bondades que será desenhado para amenizar a situação com os caminhoneiros do país, após mais uma alta nos combustíveis e a substituição do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, na noite de sexta-feira.

Bolsonaro teme que a culpa dos aumentos recaia inteirinho sobre ele, como aconteceu com Dilma Rousseff (PT) no final de seu governo, quando a gasolina custava R$ 2,90 (hoje, bateu R$ 5,60).

Para evitar novas tentativas de greve, como ocorreu no último dia 1° de fevereiro, e diminuir a dificuldade entre os caminhoneiros, Bolsonaro pediu para que fosse produzida uma nova medida provisória a ser apresentada ao Congresso.

A ideia é contemplar caminhoneiros com pequenas benesses, como um programa de renovação de frota, a baixa de alguns impostos de itens prioritários para o trabalho, como o frete mínimo, e a busca por um mecanismo que ajude a evitar o furto de cargas.

As ações da Petrobras na bolsa paulista, tanto as preferenciais (PN) como ordinárias (ON), despencaram hoje pela manhã, amargando perdas da ordem de 18%. Essa queda refletiu em toda a B3,com perda de 5% desde o fechamento do pregão de sexta.

O risco-país também subiu mais de 14% nesta manhã.

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