Revista Poder

A primeira mulher a chefiar a OMC quer “sacudi-la”

A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala foi por duas vezes ministra das Finanças de seu país, esteve na cúpula do Banco Mundial e substitui ao brasileiro Roberto Azevêdo

Ngozi Okonjo-Iweala || Crédito: Bret Hartman / Divulgação TED

A Organização Mundial do Comércio (OMC) tornou-se nos tempos de Donald Trump mais uma organização mundial colocada de lado. Não bastasse não reconhecer a autoridade das entidades forjadas no multilateralismo (como a ONU), Trump trabalhou para fortalecer acordos pontuais, desvalorizando instâncias multilaterais.

A OMC, que foi dirigida pelo brasileiro Roberto Azevêdo nos últimos sete anos, agora tem uma mulher, e negra, na sua direção-geral. A nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala é a primeira mulher — e primeira africana — a chefiar a entidade.

Okonjo-Iweala não está ali por acaso. Ela foi duas vezes ministra das Finanças da Nigéria e chegou à cúpula do Banco Mundial.

A dirigente tem especialização em economia do desenvolvimento pela Harvard School norte-americana e já disse que é preciso dar uma “sacudida” na OMC.

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