Revista Poder

Popularidade decrescente de Sergio Moro mica lugares que ele frequentava em Brasília

Perda cavalar de popularidade de ex-ministro da Justiça faz com que até lugares de eleição do ex-ministro e ex-juiz no DF sejam evitados

Crédito: Divulgação

Às 18h desta quinta (11), o movimento no grupo WhatsApp dos juízes (only for men) do Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT) se intensificou. Uma parte dos magistrados queria sair para jantar e bater papo com os amigos, tomando drinques, no melhor estilo quintou em Brasília.

Por sugestão de um dos titulares, ficou decidido que o evento seria na cobertura do B Hotel, com vista para o centro da cidade. O espaço é pequeno, bem elitizado, e oferece boa carta de vinhos e grande variedade de bebidas destiladas, como requer a clientela da cidade de melhor renda per capita (e quinquênios e auxílios de todo o tipo incorporados ao salário) do Brasil.

Batido o martelo, definiu-se que o encontro seria depois do expediente, lá pelas 20h.

Mas um dos convivas lembrou: “Lá no bar do Sérgio Moro?”

Risos.

Quem mora em Brasília e acompanha a vida política, provavelmente já encontrou o ex-ministro da Justiça (enquanto ainda cargo) jantando com a mulher, Rosângela, nas mesas de canto do estabelecimento. Tomavam uma ou duas garrafas de vinho (sempre tinto) e ficavam nos belisquetes, como a bruschetta de presunto cru.

Outrora bem visto pelas excelências, o lugar ficou marcado como termômetro da crise que acabou com a popularidade do ex-juiz. Moro, que recebia elogios e até aplausos no começo da gestão junto ao governo Bolsonaro, passou a ganhar olhares enviesados toda vez que jantava no B Hotel.

A conversa rendeu no grupo dos magistrados, o tempo passou e e apenas três mantiveram o compromisso.

Como não existe segredo em Brasília, a história chegou ao grupo das juízas, batizado de “as jujus”.

Como vingancinha, elas vão se encontrar durante o feriado de carnaval.

Ah, Brasília.

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