O novo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), posicionou-se claramente em favor de um novo e rápido auxílio emergencial.
O governo, como se sabe, não conseguiu fazer o “pouso suave” do auxílio pago em 2020; pior, não foi capaz de fazer qualquer proposta para a continuação da bolsa no momento em que a pandemia recrudesce.
Enfim, como diria o barão de Itararé, de onde menos se espera, daí que não sai nada.
No ministério da Economia, discute-se qual seria a contrapartida para uma nova rodada de auxílios. Medidas de ajuste fiscal poderiam entrar em cena quando menos para o governo se livrar da pecha de “gastador”.
No Senado, o novo chefe, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) foi ainda mais incisivo do que Lira.
Disse que não dá para vincular a continuação do auxílio a qualquer mecanismo de ajuste fiscal.
“Nós precisamos realmente é destravar essa pauta e concomitantemente o governo nos dê os instrumentos aptos para já atender às pessoas. O que não podemos é condicionar a realização disso [o sucedâneo, se existir, do auxílio emergencial] à entrada em vigor de medidas desse tipo porque a emergência e a urgência da situação relativas a essa assistência social não podem esperar”, afirmou o senador à Globo News.