Revista Poder

Disputa pela CCJ é melhor pré-Carnaval de Brasília

Chefia das comissões de Constituição e Justiça da Câmara e Senado saem essa semana, e a disputa está renhida nas duas Casas; candidatos como Bia Kicis (PSL-DF) cobram acertos feitos no passado

Bia Kicis || Crédito: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

Uma conversinha aqui, uma briguinha ali, mas o assunto da política permanece o mesmo desde a semana passada. Quem vai ocupar a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados e do Senado Federal?

Bom, na Câmara as apostas estão entre Bia Kicis (PSL-DF), Lafayette de Andrada (Republicanos-MG) e, agora, Margarete Coelho (PP-PI).

Bia sustenta ter um acordão com todo mundo, desde 2019, e está cobrando a fatura. Lafayette já contou para amigos e inimigos que conta com o apoio dos mineiros, que estão em alta após a eleição de Rodrigo Pacheco (DEM-MG) como presidente do Senado. Margarete, por fim, intensificou a fofoca e quer derrubar os colegas interessados na CCJ por achar que, sem eles, está eleita.

No Senado, dizem que Davi Alcolumbre (DEM-AP) fica com a vaga. O ex-presidente da Casa, como se sabe, era um ilustre desconhecido até sentar (literalmente) na cadeira da presidência durante a votação que o elegeu em 2019.

Sua expectativa é a solidariedade do colega de partido que hoje o substitui no cargo mais alto da Casa. Mas vai sair caro: para fazer que o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), desista da candidatura à presidência da CCJ, emedebistas terão que ser contemplados com ao menos três comissões.

Existe uma votação meio simbólica que define oficialmente quem serão os presidentes das comissões. Mas, todo mundo sabe, quem resolve isso de verdade são os acordos firmados pelos líderes partidários nos bastidores.

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