Sem paciência nem verba para distribuir emendas, o ministro Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, botou fim nas filas de parlamentares que batiam à sua porta em busca de recursos financeiros do governo federal.
Usando como desculpa a pandemia, mandou fechar a antessala anexa ao gabinete principal do ministério, no palácio do Planalto, para evitar que os deputados e senadores façam aglomeração, no caso, uma “aglomeração financeira”.
Antes disso, o governo negociava apoio (tradução: dim-dim) para que parlamentares contrários à candidatura de Arthur Lira (PP-AL) pudessem, digamos, repensar suas preferências.
PODER Online apurou que alguns partidos receberam convites para dar um “plus” no orçamento, com liberação de R$ 5 milhões em emendas individuais para quem votasse com o governo.