Revista Poder

Votação para presidência da Câmara será presencial, para prevenir traições

Centrão e Arthur Lira (PP/AL) ganham queda de braço com Rodrigo Maia, que queria modelo híbrido; voto é secreto, mas corredor polonês do Centrão pode inibir mudanças de última hora

Câmara dos Deputados || Crédito: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

Numa Câmara completamente dividida, líderes partidários decidiram que a votação para presidente da Casa, em 1 de fevereiro, será presencial.

A determinação da Mesa Diretora venceu o posicionamento de Rodrigo Maia (DEM-RJ), agradando o candidato governista Arthur Lira (PP-AL) e, por tabela, contariando Baleia Rossi (MDB-SP).

A pressão do Centrão pela votação presencial é uma demonstração de que o PP teme as traições e quer a segurança da disputa olho no olho, apelando para o constrangimento, caso seja necessário, de quem prometeu apoiar o governo.

Na trupe de Baleia, tem gente atrás de dispositivos legais para ver como acionar o Judiciário para impedir a aglomeração no plenário, fortalecendo a votação remota.

Uma das possibilidade é denunciar a Mesa Diretora por irresponsabilidade sanitária.

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Em tempo: o Solidariedade, que tinha prometido apoio a Lira, mudou de lado e, agora, foi pro lado de Baleia. A bancada tem 14 deputados.

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