Em reunião virtual com prefeitos, hoje, o ministro da Saúde, o general da ativa do Exército Eduardo Pazuello, disse que a vacinação contra a Covid-19 começa quarta-feira, caso a Anvisa dê o sinal verde para o uso emergencial das vacinas da Butantan/Sinovac e da Oxford/AstraZeneca.
O parecer da agência será emitido neste domingo.
A hora “H” será 10 da manhã, mas é preciso que condições objetivas, de logística, sejam cumpridas.
Antes disso, o Governo Federal planeja fazer uma cerimônia simbólica da primeira vacinação. Seria na terça (19).
Bolsonaro não gostaria que o evento fosse em Brasília, e assessores falam no Amazonas, estado em que as condições de atendimento à população voltaram a se agravar, com cenas dignas de Itália-2020.
Consenso até agora é que as primeiras doses vão para um idoso e para um profissional de saúde.
Em países ditos democráticos, seus líderes têm posado para fotos, orgulhosos, incentivando à vacinação. Mas no Brasil, como se sabe, o presidente vem emitindo sinais de que o negócio não é com ele. Chegou mesmo a dizer que, por ter contraído a Covid-19, não irá se vacinar.
Por isso os assessores colocam em dúvida a própria realização dessa cerimônia, ainda mais em Brasília.
Até onde se sabe, o dia 19 não tem relação com o mal que a vacina deve imunizar.