O que é bom para os Estados Unidos talvez não seja para o Brasil, diferentemente do velho e surrado provérbio, mas o Twitter botou para quebrar tanto lá como cá.
Depois de derrubar a conta de Donald Trump, aqui no Brasil figuras públicas brasileiras passaram o fim de semana se queixando da perda de seguidores – possivelmente contas detonadas pelo Twitter.
Deputados bolsonaristas como Major Vitor Hugo (PSL-GO), Bia Kicis (PSL-DF) e Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-SP) e o ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores) disseram ter perdido fãs.
Bia Kicis e Eduardo Bolsonaro até publicaram mensagens na página, avisando a quem acompanha seus conteúdos que o Twitter fez uma, digamos, limpa.
“Em 2018 a ferramenta fez algo parecido, retirando contas bloqueadas ou sem interação real, dando a entender que eram fake. Não é esse o intuito da ferramenta”, diz um especialista em mídias sociais de Brasília.
Sem se identificar, o engenheiro de computação afirmou a PODER Online que a mudança nos números faz parte de uma nova política das redes para tentar restaurar a credibilidade das mídias sociais e deve acontecer nas próximas semanas.
O motivo? Anunciantes. O trumpismo, que um dia foi pop nas redes porque engaja como ninguém, cruzou a linha.