Revista Poder

Janaina Paschoal e seu caso ciclotímico com Jair Bolsonaro

Deputada estadual, que já chegou a ser cotada para vice-presidente e chamava presidente de mito, já pediu sua renúncia e agora o trata por "causador-mor"

Janaina Paschoal || Crédito: Alesp

Se tivesse um caderninho de decepções, o presidente Jair Bolsonaro certamente teria anotado o nome da deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP).

Após conquistar o auge de sua notoriedade como a advogada que se tornou a parte “civil” do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), ela se colocou como uma grande apoiadora do hoje presidente.

Em setembro de 2018, na pré-campanha amadora de Bolsonaro, a deputada foi cotada para ser candidata a vice-presidente, mas, segundo ela, por não querer deixar São Paulo, abriu mão da candidatura, depois preenchida por Hamilton Mourão (PRTB).

Preferiu sair para deputada estadual, e acabou se tornando a deputada mais votada da história do país.

Janaina defendeu Bolsonaro após a facada em Minas Gerais com a mesma paixão que pedia a saída de Dilma em 2016, a quem também chamava de mito, mas o caldo foi desandando ao longo do anos.

No primeiro semestre de 2020, na época do apoio do presidente às manifestações pelo fechamento do Congresso e do STF, ela chegou a pedir a renúncia de Bolsonaro.

Ontem, após a manifestação presidencial sobre sua disposição em não comprar seringas, escreveu em sua conta no Twitter:

“O presi só apronta! Deveria ser eleito causador-mor da República. Sim, esse título ele merece”,

 

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