Em reunião com o deputados que endossam o bolonarismo raiz, como Major Vitor Hugo (PSL-BA), Bia Kicis (PSL-DF) e Capitão Augusto (PL-SP), o deputado Arthur Lira (PP-AL) prometeu fazer três coisas, caso se torne presidente da Câmara Federal a partir de 1° de fevereiro:
- Incluir líderes nas conversas importantes para tomar decisões descentralizadas;
- trazer mais previsibilidade às pautas do plenário;
- distribuir relatorias conforme o tamanho dos partidos.
Trata-se de um tridente de ações calculadas para mostrar a suposta diferença do pepista em relação ao presidente que se despede, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Maia, no entender de Lira, tende a tomar decisões sozinho, costuma dar relatoria de projetos importantes aos convivas e dinamiza excessivamente os textos a serem apreciados pelo plenário.
Outro compromisso de Lira com os bolsonaristas foi a implementação da PEC do voto impresso, agora chamado eufemisticamente “voto auditável”, proposto pela deputada Bia Kicis.
O texto, vale lembrar, foi aprovado na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara Federal
Promessa é dívida, e a a base do governo sabe cobrar.