O vereador paulistano Ricardo Nunes (PMDB) se tornou o principal dissabor da campanha à reeleição de Bruno Covas (PSDB) à prefeitura de São Paulo. Além de ver seu nome ligado a pessoas que faturaram com o aluguel de creches à prefeitura, Nunes foi citado inúmeras vezes como protagonista de violência doméstica contra a própria mulher, Regina, de quem nunca se separou.
Ela chegou a abrir um boletim de ocorrência em fevereiro de 2011, e, na campanha, Nunes acabou por não vir a público para explicar o evento. O fardo caiu sobre Covas, que chegou a ter sua já proverbial frieza evaporada em segundos numa entrevista à rádio CBN, esta semana.
Hoje, Ricardo e Regina finalmente apareceram, e deram entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.
“Não sei se apagou da minha memória porque eu estava muito nervosa”, disse, diante da evidência cristalina apresentada pela reportagem, o registro do boletim de ocorrência 608/2011 na 6ª Delegacia da Mulher, no bairro de Santo Amaro.
“Eu costumo falar que é mais fácil eu bater nele. Ele nunca levantou a voz para mim. É óbvio que casais têm desentendimentos. A gente não estava bem.”