Revista Poder

Anbima quer disciplinar fundos ESG

Hype em torno dos fundos compostos por ações de empresas de responsabilidade socioambiental preocupa associação do mercado de capitais, que quer implantar certificação

Carlos Takahashi || Créditos: Reprodução

O hype em torno dos fundos ESG (que no Brasil também é chamado ASG), que supostamente têm em sua composição ações de empresas de responsabilidade socioambiental, levou a uma proliferação desses papéis ao longo de 2020 no Brasil.

A questão é saber se a instituição que põe um fundo ESG no mercado realmente valoriza esses princípios responsáveis ou apenas quer surfar a onda.

Assim, a Anbima, a Associação Brasileira dos Mercados Financeiro e de Capitais, que congrega corretoras, bancos e administradoras, decidiu colocar um pouco de ordem na casa. Sob a supervisão de Carlos Takahashi, chefe da sucursal brasileira da BlackRock, maior gestora de fundos do mundo, a Anbima irá iniciar um raio-x do mercado para buscar ao longo de 2021, algum tipo de certificação.

Em entrevista publicada no site da Anbima, Takahashi ecoou o que vem falando há tempos Larry Fink, CEO da Blackrock mundial: “Quando falamos especificamente do mercado de capitais é uma questão de sobrevivência: apenas negócios que levarem em conta os critérios ASG na construção de portfólios, na gestão de riscos e nas alocações sobreviverão no longo prazo.”

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