Se recebesse US$ 1 por cada promessa que faz, Paulo Guedes hoje talvez liderasse a lista de bilionários da Forbes. Mesmo assim, seu liberalismo demodé segue fazendo dele objeto de adoração por boa parte do mercado financeiro.
É questão de semanas até que um “farialimer” venha a fundar a igreja Guedes é Amor, mas enquanto isso não ocorre, o ministro da Economia segue disparando seus petardos. Veja alguns. (Créditos: Agência Brasil)
Privatização de empresas públicas: Guedes disse nesta terça-feira (10) que pretende privatizar ao menos quatro empresas até dezembro do ano que vem. A conversa já dura dois anos, com Guedes prometendo leiloar empresas públicas que dão prejuízo. Entre elas estariam os Correios e a Petrobras.
Economia de R$ 1 trilhão na reforma da Previdência: para convencer deputados e senadores a acatar as mudanças previdenciárias propostas pelo governo, Guedes prometeu economia de R$ 1 trilhão em 10 anos apenas com os cortes feitos na Previdência. Após mudanças no Congresso Nacional, o valor final é de R$ 855,7 em uma década.
Fim dos concursos: o ministro prometeu suspender todos os concursos públicos, uma determinação que seria abre-alas para seu projeto de reforma administrativa, em que a ideia é enxugar o tamanho do estado. Há um mês, no entanto, o presidente Bolsonaro desautorizou seu ministro, aprovando a liberação de 2 mil vagas para a Polícia Federal (PF). No mesmo caminho, agora, está a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que também quer seu quinhão.
Renda Brasil: solução encontrada para chancelar o nome de Paulo Guedes no governo federal, o Renda Brasil, projeto que substituiria o Bolsa-Família, não saiu do papel. Em várias ocasiões, PG prometeu lançar o projeto “na semana que vem”. Uma atualização do famoso dístico “fiado só amanhã”
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