Revista Poder

O polêmico Luciano Hang está trabalhando para lançar a Havan na bolsa de valores brasileira ainda este ano

Luciano Hang || Créditos: Reprodução

Embora não confirme publicamente, o polêmico Luciano Hang está trabalhando para lançar a Havan na bolsa de valores brasileira ainda este ano. Acionista majoritário da rede de lojas de departamento catarinense, que co-fundou em 1986 com o ex-sócio Vanderlei de Limas, o bilionário de 57 anos contratou até agora ao menos três bancões internacionais para cuidar do IPO que tem tudo para ser o maior de 2020 por essas bandas – são eles os americanos Morgan Stanley, JPMorgan Chase e Bank of America.

Hang espera levantar algo entre R$ 5 bilhões e R$ 10 bilhões com o IPO (sigla em inglês para oferta pública de ações), em ambos os casos conseguindo os valores com a venda de 10% da Havan no mercado de capitais. Tais cifras dariam à varejista um valor de mercado mínimo de R$ 50 bilhões e máximo de R$ 100 bilhões, este último bem acima da realidade, segundo analistas econômicos, mas também longe de ser inalcançável, e de quebra ainda o tornaria um dos três homens mais ricos do Brasil.

Atualmente o décimo homem mais rico do país, com uma fortuna estimada em US$ 3,3 bilhões (R$ 18,5 bilhões), o que consiste basicamente em sua fatia na Havan, Hang, que no ano passado comprou um jatinho de US$ 62 milhões (R$ 347,7 milhões) que fez questão de mostrar em suas redes sociais, tem um plano ambicioso para que o faturamento anual da gigante do varejo chegue aos R$ 20 bilhões já em 2022. Em 2019, a empresa teve receitas totais de R$ 10,7 bilhões e registrou um lucro líquido de R$ 1 bilhão. (Por Anderson Antunes)

Sair da versão mobile